quinta-feira, 7 de maio de 2009

Quando se perde alguém.


Esse poema será lançado no próximo dia 15 de Maio, no livro "Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 53º volume" e está disponível no site da Câmara Brasileira de Jovens Escritores: http://www.camarabrasileira.com/apol53-047.htm
É uma homenagem a duas pessoas maravilhosas, as quais eu não tive a chance viver todas as expriências que poderia, por causa dessa maldita mania que os seres humanos têm, de acreditar que tudo é para sempre e que sempre teremos uma nova chance... Se vocês estão ao lado de quem amam, não percam a oportunidade de dizer tudo que querem, não arrumem desculpas. Simplesmente vivam o hoje como se fosse o último dia de suas vidas, por que na realidade, pode ser que seja mesmo...



As lembranças que eu não tenho me fazem falta...
Seu rosto cada vez mais se apaga de minha mente.
Se eu pudesse voltar no tempo, voltaria por você...


Aquele dia, o último em que pude sentir sua face quente...
Se ao menos eu pudesse saber que não o veria mais,
Teria deixado tudo de lado...
Todo e qualquer compromisso, toda e qualquer desculpa, por você...


O que mais me dói, é querer lembrar e não ter lembranças;
É querer chorar e não ter pelo que chorar,
E é saber que você só passou a fazer parte de minha vida
Quando desapareceu dela...


(A Dudu e Josi)

3 comentários:

Luigi Ricciardi disse...

Realmente, é sofrido ter a sensação de que as pessoas estão mais vivas na nossa vida do que quando eram vivas. Muitas vezes só temos a verdadeira noção da importância que as pessoas tinham nas nossas vidas quando as perdemos.
Parabéns pelo poema e pela publicação!

Marco Hruschka disse...

Oi Laís. Volto a dizer que gostei muito do poema, com palavras simples e singelas, também podemos sentir um milésimo que seja da dor que você sentiu e que ainda deve sentir. Concordo quando diz que devemos demonstrar nossos sentimentos enquanto ainda há tempo, pois ele é traiçoeiro, falo do tempo, nos engana, e tira de nós pessoas importantes. Ame incondicionalmente e serás amada como tal.

Paula disse...

Belíssimo blog, parabéns pela escolha do poema, lindão!

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